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quinta-feira, 17 de julho de 2008



Clique no relógio e estamos aqui parados no tempo,eu não pertenço ao meu destino. Eu não.

Pausa prum cigarro e já não somos mais os mesmo,num piscar de olhos desconheço esse espelho.

Me dou as mãos quando tento não dizer adeus

isso não siginifica que me abandonei

Eu só queria escapar de mim,mas sempre estive do meu lado

Esse lugar é um pedaço

que nos trouxe de volta,de dentro

No descompasso da cidade gasto as solas dos sapatos,olho o céu,olho pro alto,asfalto

tão longe de um abraço, sentir falta e arrepender

Arrepender é aceitar perder

quando perder é não compreender

que já não cabe,não se pode ter

Correndo contra o ciclo,contra o fluxo,os sinais

as placas,os amigos,nada faz sentido mas

procura um pouco mais

Talvez se olhar pra trás

talvez se for sagaz

talvez se desistir das rimas

talvez se ouvisse as meninas

talvez se não fossem ciumes

talvez se cometesse crimes

E o melhor disso tudo

é que eu não entendo,ninguém entende

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