Rapidamente eu vejo tudo se entregar
a esse tal de tempo
E esse rio que não quer chegar no mar
Corre lento
Quando te avisto eu não quero mais parar
e pensar
que o vento é frio e já passou a congelar
Pacientemente eu digo em vão e sem ter ar
esse rio não é de águas
que foram feitas pelas nossa solidão
Apenas o que eu esperava
era te ver em qualquer outra situação
Conscientemente eu perco num jogo de azar
pelas promessas que eu teimava em escutar
Mas me dispeço com os presentes que te dei
que nunca te agradaram e só agora eu sei
E confesso que os defeitos que aceitei
viraram versos que eu não declarei pra ti
esse rio não é de águas
que foram feitas pelas nossa solidão
Apenas o que eu esperavaera te ver em qualquer outra situação
Por Vanessa Pondé e Pedro Rosado
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