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domingo, 4 de outubro de 2009

O sempre

Eu não tenho vergonha de expor
minha insatifação de amor
Sou poeta e não ator
não preciso fingir,hora
que os meus dias são sempre de glória

Não sou sempre que grita e comemora
Eu não tenho vergonha de falar
que quase senti falta de ar
só porque vi o dia passar
longe de quem eu queria perto

Sendo errado ou certo,pra mim traz conforto
porque não preciso bater palmas e cantar o tempo todo
Não que eu seja tão exigente
mas pra que mostrar os dentes
quando não é hora de sorrir?

Não, não sou capaz de fingir
que estou feliz desde o natal
até porque é início de outubro
e tudo está meio sem sal
Ontem foi tão bom
hoje foi uma merda
e você quer me dizer
que o amanhã é a escolha correta?

Eu não aposto no futuro
creio num tempo inexistente
chamado sempre
eu não aposto no inseguro
não gosto de estar em cima do muro
vivo num tempo diferente
chamado sempre

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